Exemplos
do passado
Podemos encontrar um exemplo de pessoas
amarradas no meio do fogo nos três amigos de Daniel. O fogo nem os chamuscou,
apenas queimou as amarras, e eles passeavam livres dentro do fogo. Mesmo que
sejamos jogados dentro da fornalha acesa, ela servirá para realçar a bênção e a
presença do Quarto Homem, Jesus, o Filho de Deus.
Lázaro
estava todo enfaixado. Quando ele ouviu a voz de Jesus na entrada do túmulo, um
milagre aconteceu na sua vida – ou talvez melhor seria dizer, na sua morte. Ele ressuscitou imediatamente.
Mas ele ainda estava enfaixado. Ainda estava amarrado nas faixas e panos. Que
disse Jesus para os parentes e amigos? “Desatai-o e deixai-o ir!” (João 11.44).
Quando
Sansão, todo amarrado, viu os filisteus vindo contra ele, veio sobre ele a
unção de Deus e as amarras caíram por terra como se estivessem queimadas, como
nada. A unção foi tão grande que ele pegou uma queixada de jumento e com ela
matou 1000 homens. A unção de Deus sobre a vida de um homem Seu servirá para
desamarrar as suas mãos, trazer revelação e desvendar possibilidades de
recursos infinitos.
O verso 16
de Juízes 15 fala de “montões sobre montões…” Sansão não matou todos de uma
vez. Com certeza ele foi abatendo-os aos poucos. E à proporção que ele lutava,
os montões iam se acumulando atrás dele. O grande segredo era que o Espírito do
Senhor se apoderava dele.
Cheio do
Espírito Santo, você entende que a guerra é sobrenatural. Não é contra as
pessoas que nos rodeiam, mas contra as hostes espirituais da maldade. Não
devemos pagar mal por mal, nem nos vingar das pessoas. Talvez a derrota dos mil
não durou cinco minutos. Talvez foram
horas e horas, mas ele venceu.
Paulo e
Silas também estavam presos e amarrados no cárcere. Era meia noite, o momento
mais escuro. Mas esse é o momento de louvar a Deus, de glorificar a Jesus. E
quando eles o fizeram, as correntes caíram, a cela toda tremeu, todas as portas
se abriram , e as mãos e os pés de todos os prisioneiros foram soltos! (Atos
16.26).
Devemos
ser exemplos no presente
Hoje podemos fazer diferente
dos homens de Judá. Em vez de amarrar as mãos e os pés de nossos líderes, de
nossos liderados, de nossos discípulos, devemos desamarrá-los. Isto significa
ajudá-los a cumprir o seu papel no Reino. Significa ajudá-los a vencer suas
dificuldades, pecados e limitações. Significa lutarmos juntos, e não contra.
Significa não fazer acordos e alianças com o inimigo. O discipulado é uma das
maneiras mais poderosas e eficientes de desatar mãos e fazê-las aptas para o
combate e para a vitória.
Não podemos
aceitar pacificamente o domínio do mal, do pecado, do diabo e seus ditames
sobre a nossa vida, nossa família, nossa igreja e sobre a sociedade ao nosso
redor. Deus pode nos “armar” com as
armas mais inusitadas e improváveis, como uma queixada de jumento. Isto prova
que a vitória não vem da arma que temos nas mãos, mas do Espírito que move o
nosso coração e ativa as nossas mãos.
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